Portugal implementa plano para retoma da atividade

#Covid-19

Na segunda-feira, Portugal deu início à retoma da atividade com um Plano de Desconfinamento gradual que se prolongará até início de junho. As decisões serão reavaliadas a cada 15 dias. Para já, estão previstas 3 fases, com intervalo de 2 semanas entre cada uma delas.

Do plano destacamos, aqui, os pontos mais relevantes para a atividade turística:

4 de maio

  • Transportes públicos – com 2/3 da capacidade e limpeza e desinfeção reforçada
  • Comércio local: lojas com até 200m2 e com porta para a rua;
  • Cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures e similares – por marcação prévia
  • Livrarias e comércio automóvel
  • Bibliotecas e arquivo

18 de maio

  • Lojas com porta aberta para a rua até 400m2 ou partes de lojas até 400 m2 (ou maiores por decisão da autarquia)
  • Esplanadas, cafés e pastelarias
  • Restaurantes com lotação a 50% e até às 23h00
  • Esplanadas
  • Museus, monumentos e palácios, galerias de arte e similares

1 de junho

  • Cerimónias religiosas - com regras a definir entre DGS e confissões religiosas
  • Lojas com área superior a 400m2 ou inseridas em centros comerciais
  • Cinemas, teatros, auditórios, salas de espetáculos, auditórios - com lugares marcados, lotação reduzida e distanciamento físico

Em transportes públicos, escolas, comércio e outros locais públicos fechados é agora obrigatório o uso de máscara de proteção individual e mantém-se a necessidade de etiqueta respiratória, higiene das mãos e os 2 metros de distanciamento social. Foi definida a lotação máxima de 5 pessoas/100m2 em estabelecimentos fechados e a obrigatoriedade de higienização regular dos espaços. Estão também proibidos eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas.

A retoma da atividade acontece numa altura em que o Risco de Transmissibilidade em Portugal se situa abaixo de 1 e a curva de evolução pandémica está estabilizada. O país é o 4º país da Europa onde se realizam mais testes à Covid-19. Até ao momento registam-se cerca de 25 mil infetados, sendo que o número de novos casos diários tem vindo a diminuir, assim como os casos de internamento, incluindo em Unidades de Cuidados Intensivos, e o número de óbitos.

O confinamento obrigatório mantém-se para as pessoas doentes ou em vigilância ativa, assim como o dever cívico de recolher obrigatório. O Primeiro Ministro, António Costa, apelou à responsabilidade dos cidadãos e alertou que, caso seja necessário, o plano de retoma será interrompido e dará lugar a novas medidas de isolamento social.

Veja Também...

Fale connosco...

Para esclarecimento de dúvidas e disponibilização de mais informações não hesite em contactar-nos.