Comissão Europeia espera algum turismo na Europa este verão

#Covid-19

Comissão Europeia espera “alguma forma de turismo” para o próximo verão na Europa ainda que “muito limitado”. Condições sanitárias favoráveis e implementação de estratégias para atrair a confiança dos viajantes serão fatores decisivos.

Numa altura em que a executivo comunitário se prepara para divulgar um conjunto de linhas orientadoras para o levantamento das restrições ao turismo e aos transportes, Adina Valean, Comissária europeia dos Transportes, afirmou que a retoma do turismo pode depender das condições de cada país. “Não é possível retomar o turismo a nível europeu ao mesmo tempo” e é expectável que os países mais afetados pela pandemia de Covid-19 demorem mais a retomar o setor.

Sobre os problemas que uma retoma do turismo a várias velocidades pode causar ao mercado interno da União Europeia e à concorrência, a comissária reitera que, acima de tudo, é necessário considerar a “situação necessária”. E acrescenta que "não se trata apenas das regras em vigor, mas também da confiança das pessoas para voltar a viajar para turismo" na Europa.

Numa altura em que as fronteiras internas e externas da União Europeia estão praticamente fechadas para impedir a propagação do novo coronavírus, a Lusa questionou para quando está previsto o levantamento das restrições às viagens entre países europeus. Adina Valeau respondeu dizendo que é ainda impossível fazer qualquer previsão e que essa medida dependerá da evolução pandémica. Apontou a necessidade de um índice de transmissibilidade abaixo de um, a garantia de um sistema de saúde capaz e a capacidade de testar como fatores essenciais para a abertura das fronteiras.

A Comissária disse também ser impossível a retoma simultânea de todos os países porque vivem situações sanitárias distintas. Mas reiterou que é necessário garantir que não há discriminação com base na nacionalidade, ou seja “assegurando que quem quiser viajar para um determinado destino consegue fazê-lo, do ponto A para o ponto B". E lembrou que é também responsabilidade dos Estados “decidir quando é seguro o suficiente para os seus cidadãos viajarem ou para receber viajantes de outros países”.

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