Porto e Norte com "reservas interessantes" para Maio e Junho

Luis Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), revelou na segunda-feira, 19 de abril, que a região Norte já começa a sentir alguma retoma, principalmente no setor hoteleiro, que conta com “reservas interessantes” para o mês de maio, e uma ocupação já superior a 50% para o mês de junho. 

“Já há reservas. Já começam a surgir reservas, para maio, nomeadamente, já há muitas reservas. A falar com operadores e a falar com hoteleiros, temos o mês de maio já com reservas interessantes. Alguns [hotéis] já a rondar os 30% a 40%, e se formos para o mês de junho já acima dos 50%”, disse o Luis Pedro Martins à Agência Lusa, num evento em Matosinhos que marcou a reabertura da restauração na região.

O responsável referiu ainda que o Turismo do Porto e Norte de Portugal está a reunir esforços para evitar o que aconteceu no verão do ano passado, em que a grande maioria das reservas ficou em unidades localizadas fora das cidades. 

“O que nós queremos é contrariar o que aconteceu no ano passado, em que as grandes cidades tiveram uma perda muito grande e nós queremos comunicar mais as grandes cidades, apresentando argumentos aos turistas de que as nossas grandes cidades estão ainda muito longe do que se passa noutras cidades como Barcelona, Paris ou Londres ou outras, com as quais se faz comparação”, explicou.

Luis Pedro Martins adiantou ainda que a entidade regional está já a preparar campanhas para promoção da região junto do mercado nacional mas que estão também a preparar a promoção para mercados internacionais de proximidade. “Vamos novamente estar a fazer campanhas para em primeiro lugar para os turistas nacionais. Depois fazer o ataque ao nosso primeiro mercado emissor que é Espanha e, os outros de proximidade, França, Alemanha, Reino Unido e Países Baixos”.

Apesar de lamentar a ausência dos turistas internacionais neste momento, o presidente do Turismo do Porto e Norte afirma que a abertura recente dos mercados do Reino Unido, EUA e Brasil é um passo positivo e alimenta a esperança de vir a ter “alguns resultados interessantes”, principalmente na subregião do Douro, onde estes mercados são muito importantes.

“O Douro tem já muitos pedidos de reserva e que até escolheram o Douro em detrimento do Danúbio ou do Reno. Mas para isso é preciso que possam viajar para cá”, alerta o responsável.